Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores; Mas o seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita dia e noite.
Será como a árvore plantada junto a corrente de águas, que dá o seu fruto no seu tempo, e as suas folhas não murcham; E tudo o que ele fizer prosperará.
No Salmo 1, o salmista nos apresenta um quadro vívido da alegria e da bênção encontradas naqueles que se deleitam na Palavra de Deus. Este salmo serve como um chamado para viver uma vida centrada nos princípios divinos e nos encoraja a nos afastarmos de influências negativas que podem nos desviar do caminho da retidãoI.
O salmista começa destacando a bem-aventurança de quem não segue os conselhos dos ímpios, não se junta ao caminho dos pecadores e não se senta na companhia dos escarnecedores. Este apelo à separação não é uma rejeição dos outros, mas um convite a cuidar das nossas associações para não sermos influenciados por comportamentos contrários à vontade de Deus.
A chave para a bênção está no deleite na lei de Senhor. Não é simplesmente saber disso, mas encontrar alegria e deleite nisso. Meditar dia e noite na Palavra implica comunhão constante com Deus através da reflexão sobre o Seu ensinamento. Este profundo compromisso com a Palavra nos guia e fortalece em nossa jornada espiritual.
A imagem da árvore plantada junto a riachos simboliza a vida frutífera e próspera de quem se deleita na Palavra de Deus. Assim como uma árvore enraizada e nutrida dá frutos no seu tempo e não murcha, assim também quem mergulha na verdade divina verá os frutos da sua fé no momento certo.
O Salmo 1 nos exorta a sermos seletivos em nossas associações e a mergulharmos na Palavra de Deus com deleite e meditação constante. Bênção e prosperidade são encontradas no caminho daqueles que, como a árvore junto às correntes de água, permanecem enraizados na verdade divina. Que este salmo nos inspire a buscar a bem-aventurança que vem de uma vida centrada em Deus e em Sua Palavra.
Por: Eliel Bernardo