O ex-presidente Jair Bolsonaro respondeu às declarações do general Freire Gomes à Polícia Federal (PF), que relatou que o ex-chefe do Executivo discutiu três possíveis medidas para evitar a posse de Lula após a derrota eleitoral em 2022.
Bolsonaro, em conversa com o colunista Paulo Cappelli, do Metrópoles, enfatizou que "não é crime" discutir o que está previsto na Constituição Federal.
Bolsonaro esclareceu que nenhuma das propostas foi adiante. Ele explicou que, para implementar o Estado de Defesa ou o Estado de Sítio, seria necessário convocar um conselho com diversos integrantes, incluindo o presidente da Câmara e do Senado, e que nenhum conselho foi convocado.
Ele enfatizou que o país não segue os moldes de regimes como os de Hugo Chávez ou Maduro e que, conforme estabelecido na Constituição, a palavra final é do Parlamento.
Sobre a possibilidade de aplicar a Garantia da Lei e da Ordem, Bolsonaro destacou que essa medida não pode ser tomada arbitrariamente, sendo necessário um fundamento para sua implementação.
Bolsonaro reiterou que não há crime em discutir o que está previsto na Constituição Federal e que as declarações feitas em delações ou depoimentos são responsabilidade de quem as fez.
Ele classificou como "idiota" a narrativa de que teria cometido um crime.